sábado, 28 de abril de 2012

Como cheguei até a atual companheira: GS 500E



Venho namorando essa moto desde meados de 2007, quando fui fazer uma reportagem sobre a loja da Suzuki aqui em Uberaba, para o jornal que eu trabalhava. Quando bati o olho na máquina, já me imaginei rodando pelas estradas com ela, porém, a realidade financeira minha na época não me deixava realizar a vontade de comprar e sair rodando de Quinhentona. Afinal, eu era um foca em inicio de carreira e para piorear morava fora de casa e por isso tinha que arcar com despesas como aluguel, refeição, água, luz, dentre outras despesas.  Ainda me lembro (e tenho até hoje), que eu fui embora para a redação com um pequeno catálogo com toda a linha da Suzuki, onde fiquei namorando todas aquelas belezuras: as Bandits, as Bulevares, Hayabusa, as Srads e claro a GS 500E.


Bom, em 2008 acabei arrumando um outro emprego, de representante comercial e precisava de uma moto que fosse econômica para andar o dia inteiro. Após avaliar as marcas e modelos me decidi pela completa Suzuki Yes 125. Uma moto que para mim tinha um excelente custo beneficio, uma motoca completíssima a preço de Honda “pé de boi”. O único defeito dela é apenas um; revenda. Mas, como eu sempre digo principalmente para o meu pai, eu compro carro e moto é para eu ter e não para vender. Por tanto comprei a suzukinha. (Falarei da Yes 125 em outros posts)
Novamente o tempo foi passando, a situação foi melhorando e acabei trocando a suzukinha, por uma CB300R. Motoca maravilhosa, porém, com um único defeito, muito visada para roubo, sem falar do óleo marejando no cabeçote do motor. (Falarei da CB 300R em outros posts)
Fiquei com a cebezinha por exatos um ano, quando então pude começar a migrar para motos maiores. Nem pensava mais em comprar a GS 500E, vinha na minha mente, motos como Shadow, Drag Star, MT-03 e até mesmo a ER-6. Porém, em uma das minhas pesquisas na internet, na busca da futura companheira, acabei encontrando no site Webmotors (na minha opinião o melhor e mais confiável site de venda de veículos), por acaso a GS 500E.
O preço estava dentro do orçamento, sem financiar nada e a moto era maravilhosa, ano 2007, modelo 2008, com apenas 6.600 Km rodados. Pensei na hora essa moto já deve ter sido vendida! Olhei a data de publicação do anúncio e vi que a moto tinha sido ofertada, no dia anterior. Na mesma hora passei a mão no telefone e liguei para a loja KL Motos, que fica na cidade de Amparo, SP. Quem me atendeu foi o vendedor Tião, gente finíssima, mas, não podia negociar, teria que ser com o dono, o Leonardo.


Em conversa com ele, perguntei: “Eu vou rodar mais de 1.000 Km para comprar essa moto e por isso eu preciso saber se essa moto é tudo isso mesmo que está nas fotos, a quilometragem é essa mesma?”. O Leonardo me respondeu: “Se você chegar aqui ela não te agradar eu pago as suas despesas de viagem!”. Eu retruquei: “Olha, você não me conhece , se eu não gostar dela vou querer o dinheiro heim!?”. Então ele disse: “Pode vir que eu tenho certeza que você não vai se arrepender!”.
Aluguei uma caminhonete na Localiza, coloquei a Cebezinha, na caçamba e rodei 424 Km e foi o que o Leonardo me disse, a moto estava maravilhosa, superando todas as minhas expectativas. Desci a Cebezinha e coloquei a Quinhentona na caçamba e retornei feliz da vida para Uberaba. Foram 424 Km rodando pensando to doido para andar nessa moto! Essa moto é maravilhosa! Minha nosso, como pode ter uma moto tão zera!
Cheguei em Uberaba, desci a moto e já fui rodar com ela. Somente depois andei com a minha esposa na garupa, inclusive foi ela quem batizou o novo membro da família e deu o nome de “Falcão Negro”.


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